10 de junho de 2008

Rococó e neoclassicismo

CULTURA DE SALÃO – Rococó e Neoclassicismo. Marca o fim do antigo regime e início de uma nova era, mudança provocada pela revolução francesa.


Após a morte de D. Luís XIV, Luís XVI (bisneto) tenta manter a França de domínio político, social e económico, mas devido a um novo contexto não vai conseguir.
Há outras potências (Inglaterra, Holanda, Alemanha) que também querem vingar a estes níveis. A França vai impor-se a estas potências gerando o primeiro grande conflito á escala mundial – guerra dos 7anos, na qual França vai sofrer sucessivas derrotas.
Luís XVI consegue preservar o luxo da corte, mas um luxo de salão, símbolo de jogos de sedução, mas também de discussões literárias, das artes ou da ciência. Destaca-se a importância das Damas (mulheres aristocratas que desenvolvem uma significativa actividade cultural). A diferença entre a corte de Luís XIV e Luís XVI é que na segunda se privilegia conhecimento cultural. O terceiro estado critica a corte por serem eles a sustentar este luxo (impostos).
Um contexto de iluminismo, revoluções, crescimento demográfico, desenvolvimento científico e agrícola e aparecimento do raciocínio e renovação do método experimental vão permitir novos valores políticos, morais e sociais, que inalciam a razão, o progresso e a fé na modernidade – espírito positivista. “Tempo dos homens iluminados, cultos e informados na ética do conhecimento e da razão”.
Luís XVI sobe ao poder numa situação politica e económica caótica e num clima de insatisfação popular. Dá-se a revolução francesa cujo lema era “liberdade, igualdade e fraternidade” (intenções dos iluministas). Da revolução surge um novo espírito republicano, democrático, laico e burguês. A divisão dos poderes legislativos, judiciais e executivos levam á alteração das estruturas sociais (-nobreza e clero e +burguesia) e politicas (fim da monarquia absolutista). O liberalismo surge em função deste novo espírito.
O conjunto de factores demográficos, científicos e sociais vão conduzir ao arranque da revolução industrial em Inglaterra.
A revolução francesa divide-se em duas fases. A primeira é o início do processo revolucionário (abolição dos privilégios feudais e aprovação da Declaração dos Direitos do Homem) e a segunda é a fase do terror (rei, rainha e cidadãos guilhotinados). Nesta fase vai emergir a figura de Napoleão, que devido ao seu papel de defesa da França em campanhas expansionistas rapidamente ascende a imperador. Após varias batalhas sofre uma grande derrota, a qual resulta na invasão de Paris pelos exércitos aliados da Rússia. Napoleão é exilado no mediterrâneo, mas com o apoio de alguns burgueses regressa secretamente a França e nomeia-se governador. É o governo dos 100 dias. A batalha de Waterloo põe fim ao seu domínio tirano. Vai ser proclamada a restauração da monarquia e sobe ao trono Luís XVIII.
A sociedade de setecentos (XVIII) é marcada pela estética iluminista. Os artistas não vão apresentar uma unidade conceptual e estilística, cada estado, nação ou região produz o seu estilo de arte.
Podem-se delinear dois grandes centros de aprendizagem Roma (de formação clássica – neoclassicismo) e Paris (centro de novidades estéticas e artísticas, rococó dá continuidade ao barroco, mas evidencia-se como uma revolta contra as regras da arte do séc. XVII e contra o classicismo de Luís XIV).
personalidades

Napoleão – imperador
Luís XVI – rei
Rosseau – filosofo
ROCOCÓ

É um estilo de carácter caprichoso e evasivo. Vai encontrar no espírito de liberdade da sociedade cortesã um terreno fértil para proliferar.
Nasceu em França (1715-1774) do espírito tolerante, crítico e individualista que caracteriza o homem do século das luzes.
Provem da palavra rocaille evidenciando o gosto por elementos naturalistas e grotescos como as conchas e elementos marinhos.
É uma arte criada para as elites aristocratas intelectuais.
A sua arte fugiu ás imposições canónicas das academias, defende a criatividade individual, excentricidade e os prazeres da vida. Manifesta-se essencialmente através da decoração de interiores podendo ser caracterizada como um estilo leve, elegante e refinado, de cores suaves, linhas delicadas, sinuosas e caprichosas, em oposição á imponência barroca. Dá atenção aos interiores dos hotêls através do mobiliário, cerâmica, ourivesaria, tapeçaria e Belas-Artes.
É um estilo que predominou na Europa até á eclosão do mundo contemporaneo.

ARQUITECTURA

Foi na Alemanha e na Áustria que foram criados os mais belos monumentos desta corrente.
Os seus princípios são: a diferenciação dos edifícios de acordo com a sua função, dai a atenção dada aos espaços e á sua decoração; estruturas arquitectónicas de traçado simples (exterior), interior deve proporcionar comodidade e intimidade, uso de elementos decorativos barrocos (linhas ondulantes, irregulares mas de um modo mais liberto e sensual acrescido de novos elementos como conchas, algas, rochas e chinesices) e o uso de materiais fingidos (falso mármore – escariola – madeiras e estuques pintados).
A arquitectura civil (hotêl e château) foi a que mais beneficiou destes princípios. Sem a monumentalidade barroca, estes edifícios têm só dois andares baixos e apresentam exteriormente fachadas alinhadas e alisadas, banindo os elementos decorativos e tornando os telhados em telhados de duas águas; mantêm-se as balaustradas, entablamentos e cornijas, as portas-janelas são de maiores dimensões; a decoração concentra-se nas portas e janelas, consolas e arcadas, usa o ferro forjado para grades nos jardins, lagos e portas e integram-se os jardins no cenário arquitectónico, com grandes relvados, arvoredos, esculturas, lagos e locais de reunião e festa. O interior centra o plano das habitações no salão principal distribuindo o resto das divisões em função deste. As divisões são baixas e pequenas com janelas, portas, espelhos e lustres, sendo decorados por móveis variados. As paredes são cobertas de riquíssima, mas exagerada decoração, com cores claras onde sobressai o dourado e o prateado. Os limites das paredes despaparecem sob esta decoração profusa. Há um “horror vácuo” que é aceitável devido á graciosidade e elegância das linhas e tons.
O barroco coexistiu com o rococó, tornando-se vulgar um edifício ter uma estrutura e exterior barrocos e decoração rococó nos interiores.
A arquitectura religiosa é bem representada na Alemanha e Áustria onde surgem igrejas com plantas longitudinais e complexas, com exteriores simples, mas que exageram no número de janelas. Há uma utilização extrema da ornamentação. Ex. Igreja de Wies.

ESCULTURA

A escultura barroca aproxima-se da estética barroca pela expressão plástica, mas opõe-se a esta pelas formas, conteúdos e objectivos.
Há a presença de novos cânones estéticos, continua-se a acentuar as linhas curvas e contra-curvas tornando-as mais delicadas e fluidas, estilizadas em C e S, ou ainda em contracurvados duplos. As figuras adquirem corpos alongados o que lhes confere leveza e graciosidade nos gestos. Mantém-se os grupos escultóricos (com movimento e ritmo) mas surgem novos géneros escultóricos como a integração da escultura decorativa na arquitectura e a estatuária de pequeno porte (biblot). A originalidade manifesta-se também nos novos materiais como o bronze, prata ouro, mármore, estuque, gesso, argila e biscuit (ex. presépios).
Quanto á temática abandonam-se os temas nobres tornando a escultura irónica, sensual, erótica e galante. Há a presença de temas mitológicos mas com deuses menores e temas profanos. A estatuária religiosa so esta presente na Alemanha.
A arte do rococó reflecte uma nova maneira de sentir e viver a arte, “a arte pela arte”.



PINTURA


A pintura foi o reflexo da sociedade aristocrata e festiva do tempo do barroco. Abundaram os temas da vida aristocrata, como as festas galantes, o retrato e também temas mitológicos.
A pintura sobre tela apresenta composições rítmicas e exuberantes, com ornamentos ligados ao mundo marinho (conchas e ondas). Quanto ao cromatismo, este é baseado em azuis e rosas (tons pastel).
França é o país mais impulsionador do rococó, de onde se destacam Watteau e Boucher.
A pintura é marcada por uma certa sensualidade e erotismo das figuras femininas. A técnica é conseguida através de pinceladas rápidas que dão ritmo e exuberância.
A pintura mural é quase inexistente. A que é feita é executada em trompe l’oeil dando movimento ilusório. Mantém-se o sotto in sù e criam-se jogos cromáticos e luminosos (característica do barroco).

DA EUROPA PARA O MUNDO

Itália

A arquitectura mantém-se barroca até ao séc. XVIII. O rococó limita-se á decoração de interior e á pintura mural. Nestas áreas sobressai o artista Tiepolo cuja pintura e clara e límpida, colorida, de tradição venesiana. A pintura sobre tela é a vedute, pintura de género que mostra o panorama da cidade. Destacam-se Canaletto e F. Guardi. Na escultura destaca-se o trabalho de relevo de Serpotta, que ás marcas do barroco junta o rococó, e Fillipo Valle que se destaca pelo alto-relevo (ex: a Anunciação).
Países Germânicos

Foi nos países germânicos que o rococó foi melhor aplicado tanto nos princípios estilísticos como no número de construções (devido ao poder politico e religioso que governavam as cortes).
O rococó resume-se a uma arquitectura de exteriores sóbrios e elegantes, e interiores com decoração a branco e dourado, repleta de pinturas murais representando ambientes festivos. (ex. palácio de Belvedere).
Suiça e Inglaterra

Reflecte-se estritamente na decoração de interiores e nas artes decorativas.
Em Inglaterra destaca-se a pintura, que apesar da influência de Watteau e Fragonard, atinge um desenvolvimento próprio no retrato, cenas com animais e crianças, pintura social e paisagem. Detaca-se william Hogarth.
Espanha

Resulta da influência do churriguerismo e de artistas franceses e italianos emigrantes.
Reflecte-se essencialmente na decoração de interiores dos salões dos palácios barrocos (ex. palácio real de Madrid). A arquitectura religiosa é carregada de ornamentação.
a pintura tem as mesmas influencias.
A escultura destaca-se o retábulo “transparente” de Narciso Tomé.


Portugal

O rococó em Portugal é de influência alemã, surge pelo norte (Minho, Braga e Douro).
Na arquitectura destaca-se André Soares, que se serve de uma ornamentação excessiva e flamejante, com conchas e vegetação fantástica, na fachada e no interior, e de uma correlação perfeita entre natureza/arquitectura. São associadas á arquitectura esculturas com alusões mitológicas com um toque rocaille e sensual. O palácio de Queluz – estrutura barroca com decoração rococó (balaustradas e estatuária).
Após o terramoto surge um novo estilo mais sóbrio, o estilo pombalino.
A escultura rococó entra na segunda metade do séc. XVIII e é representada pela escola de Mafra e Machado e Castro (autor da estátua equestre de D. José I). destaca-se a utilização da talha dourada: tendência Norte (+dinâmica, volumosa, decorativa e fantasista) e tendência Sul (austera, simples, prenuncia o neoclassicismo). É utilizado em altares, coches, bibliotecas e mobiliário.
A pintura não assumiu tanta importância como no barroco. São criadas em retábulos, tectos e retratos. Destaca-se Pedro Alexandrino.
A azulejaria (bem como a talha) destaca-se por ser um elemento nacionalista. Predomina o azul, branco e amarelo. É utilizado para revestimento e decoração.
Minas Gerais

A descoberta de ouro no Brasil criou condições para o desenvolvimento do Rococó na zona de Minas Gerais.
Destaca-se a participação de Manuel Francisco Lisboa, bem como o seu filho António Francisco Lisboa, o aleijadinho. O primeiro na arquitectura, e o segundo na escultura e na talha, cuja obra escultórica denota grande expressividade. É o escultor que fez arquitectura, conciliou o rococó e a talha poli cromada com a estrutura barroca harmoniosamente.
NEOCLASSICISMO

O neoclassicismo desenvolve-se num contexto semelhante ao rococó.
O fim do antigo regime vai dar origem a um regime liberal, a vida rural passa a urbana, a arte aristocrata passa a uma arte pública. É nesta época que se estrutura sociedade contemporânea, é abolida a sociedade de ordens do antigo regime e são implementados valores como igualdade (rev. francesa), bem como valores iluministas (filósofos das luzes – razão, liberdade, progresso e procura de felicidade).
A arte vai assimilar os materiais e técnicas da industrialização aos valores clássicos, movimentando-se conforme a velocidade dos novos inventos (1º a máq. a vapor e comboio 2º carro e avião). Devido ao facto de ser tudo tão veloz vão-se gerar ideias contrárias, que se revoltam com esta nova realidade. Contrarias á industrialização forçada, ás condições dos trabalhadores e ás imensas riquezas acumuladas pela burguesia em relação á pobreza.
O neoclassicismo é uma corrente artística gerada num contexto de transformação, surgido ao longo do séc. XVIII, acompanha o final da idade moderna e o início da época contemporânea.
As principais características e fontes de inspiração são greco-romanas e de raiz iluminista – crença na razão e no progresso – e a originalidade consiste em dar resposta ás necessidades da era. No plano cultural e científico há grandes referências ligadas ao iluminismo, universalismo, historicismo, cientismo e academismo. No plano político marca o fim do absolutismo e implantação do liberalismo e da civilização industrial e urbana.
Neoclassicismo tem duplo sentido de reacção ao barroco e rococó, contrapondo-lhes novos valores como simplicidade e austeridade, e também se assume como uma fase natural da evolução do classicismo, agora com dimensão mais racional e um valor mais universal.
Ajustou a tradição clássica ás novas realidades e ao novo cenário ideológico, político, económico, social e mental

ARQUITECTURA

A arquitectura foi aplicada em função dos valores greco-romanos que conseguiu transpor para a historia – engenhos e inteligentes soluções técnicas, simplicidade estrutural, clareza e regularidade das formas (planta e volumes), harmonia das suas proporções e elevado sentido estético.
Os valores que realça do classicismo são clareza, ordem, robustez, respeitabilidade e grandeza; valores estes que se ajustam ao programa dos intelectuais e filósofos da época. Tudo isto foi necessário para reformar as características da arquitectura da época (de exagero decorativo do rococó e barroco).
A arquitectura neoclássica procura conciliar a estética estrutural e formal clássica com os sistemas construtivos, as novas maquinarias e novos materiais. Para isso foi necessária uma maior preparação por parte dos arquitectos (formados no rigor do academismo e escolas politécnicas).
Mantém-se o uso de materiais tradicionais (mármore, madeira e pedra) mas adicionou-se a estes materiais da industrialização como a cerâmica, ferro fundido e vidro.
Quanto aos sistemas construtivos preferiram os sistemas mais simples – trilítico – mas a este soube aliar sistemas mais complexos (ex. coberturas c/vidro e ferro).
As plantas tem formas regulares e simétricas, com base no quadrado, triangulo e circulo. Das plantas erguiam-se volumes corpórios, maciços, definidos por panos murais lisos.
As coberturas ou remates são executados através de tectos planos (telhado de 2águas) em madeira ou estuque, ou em cúpulas.
A estrutura é de inspiração clássica (pórticos, colunas, entablamentos, frisos, frontões e tímpanos esculpidos), mas com originalidade, serve o presente ideário neoclássico – robustez, nobreza, sobriedade e monumentalidade.
Matem-se as tipologias de inspiração clássica (basílica romana, panteão e templos), mas surgem novas tipologias devido á crescente necessidade da vida social, politica e cultural (hospitais, museus, bibliotecas…). As construções religiosas passam para um plano secundário – sociedade laica.

França

Constituiu um dos principais núcleos do neoclassicismo. É uma das escolas mais expressivas devido ás recentes tendências clássicas presentes no barroco e rococó. Vai buscar inspiração ao ideário estético da Roma imperial.
É académico, formal e rigoroso, bem como inventivo e original.
Boullée e Ledoux são apelidados de visionários por criarem projectos utópicos baseados em esferas, cubos e cilindros.
Os primeiros neoclassicistas são Jacques-Ange Gabriel e Jacques-Geramin Soufflot (panteon nacionel).
Inglaterra

Esta difundiu a arquitectura através do neopalladianismo (baseado na arquitectura de Andrea Pallado), que se inspirou nos cânones renascentistas e maneiristas. Destacam-se Lord Burlington, Colen Campbell, Carr, Soane e Chambers.
Alemanha

Desenvolve uma escola caracterizada pelo rigor cientifico e formal e pela predominância da influenacia grega, da arquitectura dórica. Entre os mais famosos arquitectos estão Karl Gottfried e Karl Friedrisch.


Itália

Principais centros são Milão (influencias francesas) e Nápoles (apoio do mecenato).

Espanha

Edifícios de maior interesse estão na zona de Madrid em que forma efectuadas reformas urbanas e diversas obras públicas


Rússia

De influência francesa e alemã, é aplicado nas reformas urbanísticas de Sanpetesburgo.

América

O neoclassicismo norte-americano foi influenciado pela Inglaterra e arte grega, tornando-se o 1º estilo nacional dos americanos. Thomas Jefferson e William Thornton constroem diversas tipologias como bibliotecas, universidades, residências, igrejas e mansões.




PINTURA

Emergiu nos fianis do séc. XVIII até meados do séc XIX. Vai-se divulgar a partir de dois grandes centros paris (berço da revolução) e Roma (símbolo da tradição clássica), até onde os artistas viajavam para influenciar a sua formação.
A pintura vai buscar raízes ao iluminismo, humanismo, cientismo, individualismo, reagindo assim contra o barroco.
Partindo desses cânones, os pintores adoptaram formas racionais, austeras, simples e geométricas. Representam assuntos históricos, alegóricos, mitológicos, heróicos e o retrato.
A composição caracteriza-se por ser geométrica, com desenho rigoroso e linear; tratamento da luz e do claro/escuro muito elaborados; perfeccionismo técnico e predominância da linha do contorno e volume. Cores sóbrias e de tom frio, sem grandes variações cromáticas (apelo á razão). A estética imita a vida e a natureza através da idealização da realidade.
Entre os pintores destaca-se David, que fundou a Academia da pintura neoclássica francesa e cujo lema era “saber desenhar”; Gros, um dos seus seguidores; e Ingres, seu discípulo. Das obras de Ingres destaca-se o nu feminino, a sensualidade e o gosto pelo exótico.
A técnica dos grandes pintores constituiu uma base de regras que deram origem ao academismo de temas, técnicas e formas.
ESCULTURA

Na sequência do espírito do iluminismo, foi a arte clássica a eleita para servir de inspiração á escultura.
Os temas são históricos, literários, mitológicos e alegóricos, retratavam figuras semelhantes a deuses gregos e romanos.
A escultura apresentou um papel de glorificação e publicidade a políticos e figuras públicas (pedestrais, nichos, praças, casas, cemitérios).
Reproduziram com extrema exactidão as obras do período clássico, os corpos nus e semi-nus eram fieis á realidade, as expressões serenas, inexpressivas e impessoais, sem recorrer á criatividade do artista.
As obras são perfeitamente conseguidas e são baseadas em pequenas maquetas previamente estudadas. O material predilecto é o mármore branco (limpo, puro e material grego) e o bronze (menos).
Destaca-se Canova, Houdon e Thorvaldsen.
Roma e Paris foram mais marcantes mas chegou a toda a Europa.

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